O contexto é 2011, Marina Silva, a campanha de 2010, a desfiliação do PV, e as concretas possibilidades de criação de um novo partido político para influenciar e ocupar o espaço das grandes decisões nacionais.
Mas porque “Partido do Desenvolvimento Sustentável” ou simplesmente PDS?
A junção de DESENVOLVIMENTO com SUSTENTÁVEL, o desenvolvimento sustentável, mágico binômio como já escreveu o José Eli da Veiga, é bastante explicito e direto. Já é comumente utilizado por jovens com menos de 30 anos e até entre as pessoas mais velhas existe uma identificação imediata ao propósito explicitado. Afinal, quem é contra desenvolvimento?
Uma outra opção seria “Partido da Sustentabilidade”, mas a palavra “SUSTENTABILIDADE”, apesar de tão em voga, não indica ação como deve um partido político hoje em dia. Além disso, "sustentabilidade" é uma palavra genérica, em alguns casos até confusa, mas principalmente ainda incompreendida.
O nome também traz clara uma visão de futuro. Gerações futuras e a questão da previdência e dos dividendos demográficos.
É verdade sim que já houve outro PDS. Aquele que deu origem aos atuais DEM, PP e agora o “novo” PSD de iniciativa do Kassab. Mas no nosso caso o D vem antes do S. PDS também funciona como “pós democracia social”, reconhecendo que essa agenda foi bem cumprida nos últimos 18 anos e precisa se renovar. Deve inclusive, ir além do realinhamento histórico tão divulgado por Marina em 2010.
Por se iniciar com DESENVOLVIMENTO.
A noção de desenvolvimento além de evidenciar problemas aponta para soluções.
